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Sempre com alegria
Irmã Ananda. Ananda quer dizer alegria. Irmã Alegria. Desde sua mais tenra infância,...
Ela nasceu no México, em uma cidade chamada São Miguel de Nepantla.
Filha de um pai basco e de uma mãe índia, cedo mostrou seus dotes intelectuais e sua rara inteligência.
Aos três anos aprendeu a ler e aos cinco iniciou a escrever versos.
Seu sonho era estudar. Por isso, ao saber que existia algo chamado Universidade, onde havia acesso à ciência, ao saber, pediu ao pai que a matriculasse.
Mas, aqueles eram tempos em que para a mulher não se abriam tais possibilidades.
O mundo intelectual era dos homens. Ela frequentou, por três anos, a corte do vice-rei, no intuito de travar contato com cabeças privilegiadas.
Não logrou o êxito que idealizava.
Por fim, adentrou o convento de São Jerônimo da Conceição.
Estudou dogma, direito canônico, medicina, astronomia. Tornou-se pintora miniaturista.
Escreveu peças teatrais, poemas, música sacra.
Quando foi repreendida, pela ousadia de adentrar o campo científico e cultural, defendeu o direito da mulher de se ilustrar.
Considerada a primeira feminista da América Latina, Juana Inês de La Cruz responde aos argumentos pobres com que a agridem, com a sabedoria de quem se aprofundara nas letras e nas ciências.
Busca na Bíblia, na mitologia, os vultos femininos que marcaram época pela sabedoria e competência.
Recorda Débora, fazendo leis; a sapiente rainha de Sabá; Ester; Aspásia Milesia que ensinou filosofia e retórica.
Cita o Cântico de Maria, mãe de Jesus, para justificar a sua poesia: A minha alma glorifica o Senhor; e o meu Espírito exulta em Deus meu salvador.
Porque lançou os olhos para a baixeza da sua escrava; portanto, eis que, de hoje em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada.
Juana Inês de La Cruz morreu no ano de 1695, durante uma epidemia de peste.
Contraiu a enfermidade atendendo as suas irmãs do convento.
Seu vulto, até hoje, é venerado no México, como das mais nobres personalidades que viveram na América Latina.
Uma mulher no século XVII. Enfrentou os preconceitos de seu tempo. Conviveu com a inveja dos que a desejavam calada, a fim de que a sua inteligência e sabedoria não se evidenciasse.
Nada a abateu. Como uma estrela de sublime grandeza, ela brilhou, conquistando intelecto e moral.
* * *
Quando as cores sombrias da adversidade pretenderem toldar o céu da tua vida, pensa que és capaz de as afugentar.
E segue sempre.
Não te permitas abater pelas críticas tolas, pelos obstáculos que se interponham aos teus sonhos.
Persiste e vence.
Redação do Momento Espírita, com base no cap.Juana de Asbaje; no cap. Sóror Juana Inês de La Cruz do livro A veneranda Joanna de Angelis, ed. LEAL e no Evangelho de Lucas, cap. 1, vers. 46 a 48.
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